Paleontólogos encontraram, no Dinosaur Provincial Park, Canadá, uma vértebra cervical fossilizada de um pterossauro com cerca de 76 milhões de anos, marcada por uma mordida de um parente dos crocodilos. A descoberta, feita em julho de 2023, é rara devido à fragilidade dos ossos de pterossauros, e a marca, com 0,4 cm, oferece uma visão única sobre as interações entre predadores e presas no período Cretáceo.
Aparentemente, o fóssil seria de um jovem pterossauro da família Azhdarchidae, cuja envergadura era de aproximadamente 2 metros. Caso tivesse atingido a fase adulta, ela poderia chegar a impressionantes 10 metros.
Por meio de microtomografias, cientistas confirmaram que a perfuração foi causada por uma mordida, descartando danos naturais ou de escavação. Embora não se saiba se o pterossauro estava vivo durante o ataque, o fóssil sugere que crocodilianos predavam ou se alimentavam de pterossauros juvenis na América do Norte, um comportamento antes registrado apenas em fósseis da Romênia.
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